Na portaria aonde eu ficava tinha vasos enormes de Zamilculcas, o ambiente era frio por causa do ar condicionado e sombreado a luz que batia nelas atravessava um vidro escuro empresarial quase transparente.
Era na portaria da Ypê que eu ficava, do lado daquele computador cheio de chaves e códigos elas estavam ali sobrevivendo num ambiente planejado.
Quem me ajudou tirar as mudas foi a Mônica que me treinava para ser quase um recepcionista chamavam de controlador de acesso, não foi fácil.
Com as mudas na minha mochila trouxe para casa.
Durante os meses eu sempre percebia que aqueles grandes cabos resistente diminuíam e perdiam a maioria das suas folhas suculentas.
E assim foi lentamente durante os meses pouca desenvoltura ou desenvolvimento.
Hoje a noite a Zamilculca da minha mãe estava muito feia e pedi a ela que me desce para mim cuidar.
Ao remontar o vaso pra pôr no meu quarto me lembrei daquela Zamilculca minha que estava só dois talos quase sem folha e desenvolvimento e pensei em junta-la a essa para dar mais volume.
O que era ramos longos estavam dois talos que pareciam não sair do lugar, ao tirar a Zamilculca do vaso uma surpresa ao puxar aqueles ramos fracos que quebraram havia batatas cheia de raizes já bem desenvolvidas pronta para dar uma nova vida e ciclo a planta.
Isso me fez perceber que por dentro a Zamilculca se refazia totalmente e achei muito lindo porque não imaginava que ela estava se reconstruindo tanto sem se mostrar.
Juntei as batatas da minha Zamilculca empresarial com o replante da minha mãe e coloquei mais terra.
E agora ela está no meu quarto.
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