Nem é só isso, essa coisa de estudar online é horrível.
E depois tem formação de documentos nas normas da ABNT pra uma pessoa que vive na sua ilha isolada social, realmente foi muito tenso.
Os dois estágios que eu estava fazendo abandonei, estavam muito bagunçados e eu não estava entendendo o processo.
Eu sou mais fazer tudo de novo mas, dentro do processo e entendendo passo a passo do que essa loucura que foi.
Não, me jogaram de última hora num bando de desconhecidos que já sabiam o que iam fazer e eu ainda amadurecendo de como ia acontecer o projeto.
Os professores ignoravam minhas mensagens e eu não tinha a quem perguntar, os superiores eram muito rasos, todos com pressa ou enterditos com alguma conversa paralela de aplicativos.
A minha experiência foi horrível, um filme de terror.
Uma decepção, a minha produtividade foi péssima também todas as atividades eu tentei entregar no prazo, as que perdi foi porque realmente estava muito cansado.
Paguei por matérias que nem vou ser aprovado.
Minhas mensalidades estão todas certas.
Foda se. Eu tentei, é muito difícil.
Tentei tudo sozinho porque realmente eu estava sozinho.
Nossa como eu fui inocente comprei um tanto de caderno pra mim fazer anotações, canetas, lapiseira, eu estava super motivado com a volta quando foram voltar e mandar as atividades eu já estava era desmotivado e desanimado de tanta falta de organização e planejamento.
Ainda mais assim, tudo bem eu tenho que correr atrás. Mas, se estou pagando no particular, e é caro. Eles tinham que pelo menos me dar feedback da turma que vou ser inserido nem que seja online.
Não deixar nesse descaso que a instituição vive fazendo comigo.
Eu já acostumei já, eles querem dinheiro.
Antigamente eu passava raiva da mesma forma mas no presencial.
Pessoal, as salas eram tão cheias que tinha gente que sentava no chão na faculdade.
Mudando de assunto, vamos parar de falar de coisas tristes, ontem eu fui lá no Zezim depois de anos, a mulher dele ficou me lembrando que eu era o dodói do Zezim e quando eu ia lá ele sempre arrumava um amigo ou colega pra me trazer pra casa de forma segura.
Era verdade, as vezes eu tava triste e nem tinha dinheiro e o Zezim disfarçava e me dava algumas cervejas.
Tanta gente legal que foi e vai embora.
No trabalho tá super agitado, estou super entrosado.
Sabe quando você sabe aonde é cada corredor, cada produto.
Sei ligar o ar e a televisão da loja, eu e minha chef estamos vendo que já nos conhecemos bastante.
Não tô me dando muito bem é com meu supervisor, ah, ele é uma preguiça. Parece que vive emendado de noites de álcool, trabalha de corrida de aplicativos também.
Quer ficar só no computador do caixa, esses dias mesmo, tinha só eu de rapaz na loja e tinha que colocar o suporte de balões da black Friday pra fora, ele ignorou e nem quis ir, tive que arrumar sozinho e chamar uma das meninas pra me ajudar.
Sem falar que assim, todos nós temos defeitos, mas ele parece viver uma vida de álcool nas madrugadas e infidelidades de um relacionamento que é um casamento mas parece ser aberto.
Já ouviram aquele ditado que toda brincadeira tem um pouco de verdade? Então, ele é cheio de chistes com os rapazes da loja.
Não é uma pessoa muito verdadeira sabe, que já peguei dele é tipo assim... Quero mostrar que estou bem a todos e com todos mas no pessoal responde só a quem o interessa bastante, no meu caso mesmo eu nem mando mais, ai no grupo ele vem me responder.
Tanto que isso foi uma das coisas que me machucou bastante nesses dias, essas coisas de grupo é uma falsidade, prefiro nem participar.
Um dia eu falei pra ele que eu queria saber qual era o verdadeiro o participativo presencial da loja ou o ignorador do aplicativo, ele se viu embaraçado.
Sabe aquela dificuldade de dizer um não, ou de falar que vai dizer um oi pra ficar bem mas nunca nem se importar de realmente responder.
Ainda bem que tá passando porque realmente eu ficava muito chateado, porque é igual a Marília Mendonça falava cada pessoa tem o valor diferente pra um ângulo e geralmente a minha pras pessoas é zero.
As vezes eu me sinto sabe aquelas pessoas com síndrome de Down que só a família quer ficar perto?
Esses dias tava conversando com o professor Jean Psicólogo e falei que tava chateado e que ninguém me chamava pra tomar nem um sorvete.
Ai ele veio me falar umas desculpas de que tinha os motivos sociais e culturais das pessoas não me chamarem para esse sorvete.
Mas, eu pessoalmente achei ridículo porque nem deveria ter isso, acho que todo mundo tinha que ser é feliz, e aí eu tava pensando aqui.
Agora que tô louro estou me sentindo mais auto confiante e elegante, ai vou me arrumar um dia e vou passear.
Ah outra coisa vou falar natal chegando e assim de reunião familiar tô afim não.
Cada um no seu canto, resolvendo seus problemas e se preparando pra ficar mais forte e saudável pro próximo ano.
