Ferramentas, Jardinagem, Fruteiras e potes

14/04/2021

Minha responsabilidade aumentou muito lá na loja, tem dias que volto todo destruído mas a recompensa de ter vencido mais um leão por dia compensa.

A minha chefe aumentou minhas sessões eu que tinha só os potes pra cuidar agora também cuido da Jardinagem e do ferramental. 

Isso tem me feito aprender mais sobre ferramentas na hora de arrumar algo na minha bike para ciclismo e a montar um jardim de cactos no canto do meu quarto. 

Um jardim verde de esperança. 

Vida. 

Já estou cuidando de um peixe num aquário chamado Nemo e uma gata prenha chamada Oncinha mas a vontade de ter um cachorro dá raça Pug tem sido enorme a tempos. 

Voltando ao tema do texto, tenho a sorte de ter encontrado uma equipe que tem paciência comigo pois, tem horas parece tudo vai desmoronar de tanta coisa que tenho que encaixar na sessão. 

Nossa loja é organizada a intenção é tudo por cor padrão pra que o cliente se sinta bem e leve o produto. 

O meu líder é um menino de ouro e parece o ciclope dos X men, ele tem me ajudado muito nos meus momentos de dificuldade. 

A Feliz também uma fiscal de caixa lá que quando ver que vou sufocar de tantos produtos leva um pouco pra frente do caixa das meninas. 

Tô virando é a Jean Grey, tendo que aprender a encaixar as coisas igual coração de mãe, fazer caminhão caber na garagem de dois carros e meio. 

Meu olho um canto parece que um vaso sanguíneo explodiu tentando se defender de algo, tomara que passe essa manchinha vermelha. 

No mais, seguimos lutando até onde der e o galo cantando com chuva ou sem chuva. 

Ciências e árvores antigas

05/ Abril de 2021

Desde criança, eu tinha uma sensibilidade muito forte.

Um sentimentalismo muito forte que foi endurecendo e petrificando de acordo com o tempo e acontecimentos de reflexões de vida. 

Como um fruto que cria naturalmente uma casca protetora para armazenar sua parte mais sensível.

Passei por muito tempo acreditando nas coisas que a maioria acreditava por parecer consolar ou dar a resposta do que nunca existia, mas nunca satisfazia. 

Não fazia sentido.

Quando criança e as pessoas falavam que algum membro foi morar no céu, não combinava. 

Era triste, mas eu não conseguia imaginar os pés sólidos dessa mesma pessoa apoiados numa nuvem flutuante formada por partículas resistentes.

Pelo contrário quando eu passava por um lugar muito verde ou uma floresta com muitas árvores sábias, parecia que eu via ali um cemitério, uma sabedoria de vida e de morte. 

Sem entender eu via mais sentido ali naquela floresta do que no paraíso.

Naquele lugar, quando eu passava na garupa da bicicleta sempre tinha um pássaro diferente gritando, concerteza animais escondiam suas crias em algum lugar ali, outros apodreciam dando nutrientes a terra ou fornecendo ciclo a cadeia alimentar. 

E os nossos anjos são as árvores, as sábias árvores.

Umas tão longas que é quase impossível a olho nu medir a idade. 

Algumas apodrecem como qualquer um de nós seres vivos, ficam falhas e param de dar frutos.

Hoje quando quero procurar o céu vou para um lugar bem verde de natureza. 

Lá vejo o nascer, o crescer o reproduzir e o morrer de tudo.

Lá vejo que todo dia um animal está lutando por um dia a mais e pela preservação de seu ambiente e isso me faz bem. 

Me faz acreditar no verde que realmente a esperança é a última que morre.

Isso não me ilude só me fala a verdade sem dar voltas.

Aquele cheiro natural saindo do amanhecer daquele amontoado de árvores é inspirador.

Porém é triste pensar que cada vez mais estamos acabando com o nosso templo mais realista de respostas para encher os bolsos e construir mais organizações que construíram história de consolo na população mas que realmente. De forma comprovada quase já, não falam a verdade. 

Talvez daqui duzentos anos se a população estiver viva, talvez muitas pessoas comecem a pensar assim como eu, talvez nem demore isso tudo.