#BRIDGES33

"Todo homem luta com mais bravura por seus interesses do que por seus direitos." Napoleão Bonaparte

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Diva Louca

28/12/2018
7am


Eu me sinto muito feliz por estar chegando e com toda dificuldade, quando eu estou ali não é pela minha imagem pessoal mas pelo meu futuro.
Claro, que não vou conseguir agradar todo mundo e que é realmente nesse momento que surgem alguns links, amizades e parcerias.
Nós que estamos nesse processo ou ministrando esse curso temos que ter a noção de que quem vê cara não vê coração e isso é básico.
Se for o proposto e agradável a sociedade me desculpem mas eu jamais conseguiria ser a Madre Teresa de Calcutá meus papéis nessa vida querem a crítica, a ampliação e a palavra sincera por experiencia.
Eu sei que algumas pessoas são movidas por crenças tão enraizadas na religião ou cultural que não veem que sem querer estão sendo sim conservadoras.
Todos temos os nossos preconceitos e a oportunidade acontece quando você se abre pra tentar entender porque o seu acontece e como é de verdade a vida daquela " Diva Louca ."
Os meus papéis não querem abraçar a todos mas mostrar que nem todos os abraços podem ser confortáveis e sinceros.
Chegando em casa sem entender muita coisa depois de tentar passar naquelas provas que fiquei do mesmo professor na recuperação eu vim pensando.
Esse professor me disse:
"Você pode ser Diva, mas não Diva Louca assim..., ai eu vim pensando e pensando, dei um sorriso meio disfarçado sem entender claramente e achei melhor não falar nada.
Fui o penúltimo a terminar aquela prova de recuperação porque apesar da probabilidade de não conseguir, queria tentar com todas as minhas forças fazer o meu melhor.
Geralmente eu nunca passo nessas provas, elas são mais difíceis e minhas reprovações sempre são por 0,1 ou  0,3. 
Enfim a proposta ali não era uma análise pessoal minha mas o exame já que é impossível apontar ou criticar alguém naquela desorganização cheia de injustiças e sorte.
Chegando em casa fui pensar nas variáveis que acho melhor até esquecer.
Pesquisando na internet naquele dia depois de chegar vi que é só rótulo e que diva não tem nada haver comigo.
Divas são cantoras de óperas, belas, uma deusa:
https://www.significados.com.br/diva/
Sou muito simples, uma diarista caseira e desempregada que tenta ter o ensino superior me representaria muito mais.
Por isso peço que vocês tenham muito cuidado com os pré julgamentos de vocês porque com certeza pelo nosso exagero de fé o João de Deus agradaria muita gente e uma vida sincera sem oportunidade não.
Eu sou dura e louca mesmo mas é por uma posição no mercado e social, não quero ser mais um ou mais uma mas brigar pela ampliação.
Eu não quero passar a mão na cabeça de mulheres grávidas mas lutar pelas travestis que não conseguem nem assentos no banco de praça social e tem que invadir.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Schande und Krankheit

19/12/2018
14:52

Não estou com vontade, na verdade nem de escrever esse texto aqui eu estava.
Vou só porque já tinha prometido, mas nem vontade eu tenho, e vai se saber se no próximo ano ela está viva.
Uma coisa que eu quero fazer em prática é dar valor nas coisas enquanto elas estão vivas porque depois não acredito na vida após a morte.
Eu não quero ser a palavra bonita mas a prática, quero viver o conflito.
Eu ainda acho lindo os mármores e decorações dos cemitérios aqueles ambientes frios e acho que isso vem do meu sangue mas não tenho aquele mentalismo por fé da minha adolescência.
Esse mesmo que me faria debruçar sobre o túmulo de alguém querido ou conversar com o além.
Isso morreu muito em mim.
E ainda bem, porque estudar tanto e continuar com a cabeça de um adolescente realmente me daria uma super vontade de suicídio.
Então eu vou passar esse natal torturante só por amar a minha avó mas minha vontade era pegar um rumo e sumir.
Ir a um lugar bem longe, passear, ficar longe de todo mundo.
Quem me interessa está tão longe, e me evita.
Nunca tive um final tão assim, tão sem vontade.
Da minha parte os que estão chegando podem esperar um gelo cruel, um faça o melhor por você porque meus braços estão cruzados.
Não precisa contar nem com meu dedo mindinho estendido. Se vira.
Eu quero fazer manutenção de quem está sem apoio e partida mas idolatria infantil e embalo eufórico fica a cultura de vocês, que vou seguir a minha.
Só tenho a agradecer a esse ano apesar de todas as dificuldades e lutas e me preparar para um bem mais difícil ainda.
Tudo de bom a todos vocês.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

2000

4:05am
14/12/18



Depender dos outros e não ter maturidade social e emocional para que a sua voz seja ouvida é uma das coisas mais dolorosas.
Talvez por isso, essa parte ficou marcada como uma das mais dolorosas.
Apesar de tudo que estava acontecendo eu era só mais um entulho que precisava ser uniformizado pra mostrar padrão no social.
Porque por dentro eu estava um lixo a séculos, incompreendido e sem voz para a escuta necessária.
Dos outros lados estavam outras ambições de um conjunto que eu me incluía por não ter aonde ir, por não poder escolher e isso me matava.
Um negócio novo de uma família que eu entrei sem desejar.
Sim, no momento era mais do que o máximo do melhor que eles poderiam me dar.
Da outra margem uma sociedade começava um negócio e de uma hora pra outra começou uma implicância sem sentido como se por ser acolhido sem vontade e estar recebendo o melhor em educação eu deveria dar meu máximo.
Mas, ainda hoje concordo que isso deveria acontecer se eu tivesse uma vontade espontânea.
Era uma tortura aqueles dias e me refugiei tanto na religião.
Eu achava que todas as minhas deficiências em não conseguir agradar poderiam ser curadas e transformadas pelo marketing desse Deus perfeito e poderoso.
Eles achavam e imaginavam que eu era ingrato mas não era, eu realmente não estava sendo bem compreendido a tempos e sem oportunidades de descarregar em qualquer lugar se não fosse em lágrimas nos bancos de um salãozinho de igreja pentecostal.
Como eu era alienado, mas olho a parte positiva se não fosse a fé eu teria surtado muito mais.
Eu tenho uma memória muito ninja agora estou escutando algumas músicas que me lembram aquela época.
Nunca que eu poderia imaginar que os meus olhos fossem abrir tanto que hoje eu poderia entender que aquilo lá foi um nada, só mais algumas decepções da minha vida e que consegui perdoar todas as pessoas daquela época.
Nossa, parece outro século, outra pessoa, eu era uma pessoa doente.
Meu cabelo não tinha o comprimento que eu tinha vontade porque eu tinha que estar nas normas e agradar a sociedade.
Agente não tinha toda essa tecnologia pra desabafar legal como twiiter ou Blog ou jogos super divertidos e acessíveis como agora.
Eu lembro que passava as músicas sofridas da igreja Universal do Reino de Deus e como eu chorava com todos esses conflitos.
Na época aquela vontade da adolescência de ser alguma coisa já começava e na época eu queria ser um cantor gospel (Ou secretamente uma cantora né, porque era a música das cantoras que eu queria ir na frente cantar) a ponto do pastor disfarçar muito e custar me dar a oportunidade até pedir a mulher dele que me pedisse para que eu cantasse hinos masculinos.
Mesmo ciente do meu interior na época eu já achava que independente de gênero Deus queria era receber louvor sincero.
E eu tentei também me adequar mas mesmo assim não era o que eu queria.
De tudo isso apesar de qualquer resultado dos meus passos de agora tenho muito orgulho de mim porque mesmo muito tardio quando as asas não conseguiam ficar mais na caixa de papelão pra passar no processo de aceitação posso dizer que me orgulho do meu pessoal pois me tornei:
Uma pessoa que tenta ser feliz no máximo e que se algum dia puder quer lutar pela liberdade das pessoas.
Fico muito triste com essas coisas que estão acontecendo, por exemplo a senhora escolhida pra gerenciar a parte da família e social e super conservadora e religiosa e eu não sei nem como mas porque sempre quando olho pra trás e pro presente parece que as correntes  que não nos deixam abrir uma porta chamada verdade esta sempre ligada a religião e a " Esse Deus acima de tudo e de todos" e não me pergunte o porque.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

COMPRA O CAIXÃO TAMBÉM

07/12/2018
4:36AM



Mais uma vez essa questão me intriga.
Me faz enojar de tanto ar que vai se criando nessa necessidade de sempre chegar mais.
Parece uma praga de ratos que precisão de auto afirmação de procriar para se realizarem.
Sempre correndo atrás de um possível nunca chegar.
O problema não é a aspiração em si por que acabar ali vai querer aculá. Mas, o rígido crescei e multiplicai. 
Vejo tudo tão diferente mas parece que isso é frio por aqui.
Olho pessoalmente a favor da manutenção de quem está e do cuidado super redobrado de quem vai chegar.
A não ser que eu possa esbanjar e me tranquilizar de virtudes financeiras.
Um equilíbrio, a mesma atenção com as sombras e partidas. O pôr do sol.
Seria lindo a lição de abraçar quem carrega as chaves da partida sem preconceito, entender o papel.
Mas, ai o investimento financeiro mais uma vez some.
Acho que gostaria de chamar isso da doença do excesso positivista que não fica menos trágico quando a realidade por surpresa sacode o tapete das surpresas cotidianas.
Eu quero realidade que você dê uma sacudida bem legal nesses inesperados dias.
Horrível ver essa pré disposição desenfreada por sei lá talvez compensar aonde se queria estar.
Ai vou ficar feliz de ver o bolso ajudar na decoração fúnebre também.
Infelizmente esse ser está muito adoecido para não estender as mãos a algo que vai mais para as trevas.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

POSSIBILIDADE E COLHEITA GÓTICA/ Parte 3

18:38
04/12/2018

Black metal nas orelhas dela esse som tem uma pegada sombria e atmosférica contrastando com um gótico que combina muito bem com o inverno interior dela e suas unhas mal pintadas de preto.
Descascando um pouco, ela não deixa perfeitinha como as outras meninas da moda e momento.
Parece que consegue condicionar a sua ira, falta de compreensão e outros nos guturais revoltados de algumas bandas de rock.
Não foi só uma fase, ela até tentou mas não consegue amar os bonitinhos sertanojos universitários.
O metal acolhia muito mais suas faltas de respostas e desamparo e algumas vezes de maneira inteligente e surpreendente.
 Era como se ele amparasse na partida do seu gato preto favorito ou sonhos tardios impossíveis.
Ele não precisava ser bonitinho ou falar belas juras de amor, ele falava o que ela sentia.
Ele mergulhava nas trevas com ela, na podridão realista e a abraçava e fazendo algumas vezes corais de anjos cantar na mais pura das trevas entrelaçados com guitarra irada e banda.
Mais uma vez ela parecia ser de outro lugar. Ter outros instintos e hábitos diferentes da população.
Imaginava que mesmo em ovos o peixe e o girino uma hora se distanciariam.
Tudo passava tão rápido mesmo e esse amigo dela tem sido o mais difícil de abandonar.
Parecia se tornar um familiar tão presente ,um refúgio.
Essa garota tem uma suposta minoria muito grande dentro dela e queria lutar por isso.
O tempo está nublado mas ela ainda não consegue usar jaquetas por aqui.