#BRIDGES33

"Todo homem luta com mais bravura por seus interesses do que por seus direitos." Napoleão Bonaparte

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

BARBEARIA, MARKETING E TERAPIA

27/02/2018
16:27

É interessante  observar como em todos os lados que se olha se encontra uma por ai.
Isso mesmo uma barbearia, um local de beleza totalmente dedicada ao público masculino e sua quase não mais disfarçada necessidade de se cuidar cada vez mais.
Eu morro de rir mas acabo achando legal fui a uma com um amigo que tinha cervejinha gelada, mesa de sinuca e ainda exibia futebol.
E claro o assunto das marias desse ambiente devem ser o carro do ano ou o campeonato brasileiro.
Não me surpreende uma rodada de poker.
Estou encontrando muitas, mais que salão de beleza e geralmente tem um visual preto e grosseiro mais hipster ou despojado ao contrário da delicadeza rosa tão buscada nas unhas e salões de beleza feminina.
Fico feliz, isso só soma pra que a nossa mentalidade abra cada vez mais para o novo e sem querer o novo homem vai se naturalizando e se desmembrando daquele ogro sem emoção dando espaço a homem que busca testar mais seus limites, experimentar mais.
E é incrível ver como os produtos de beleza masculina começaram a sair do estoque também existe um produto que uma marca que eu vendo tem que está saindo muito pras barbearias é uma base masculina mas que pra vender melhor se associa a uma linha e divulga como um produto que tira o cansaço do rosto, e a base tira mesmo, mulheres sabem disso, mas deixando como novo sem a associar a um produto que já funcionava com o feminino tem dado super certo.
Esses são os novos homens que eu quero ver.
Mais humanistas sem deixar aquele charme despojado que existe tão natural mas os afeminados que estão a luta também estou com vocês e sei que a jornada não será fácil mas já vejo pontos ganhos.
Quando no carnaval eu fiquei sabendo que a Pabllo Vittar iria desfilar pra Beija Flor em um carro que lutava pela dignidade de um gênero fiquei super afim de assistir mesmo sabendo que era a última do desfile.
Representou muito as intolerâncias e principalmente a um gênero, a escola não fez questão de exaltar beleza de pena nenhuma mas mostrar a nossa dor, durante o desfile eu conseguia encontrar mães chorando com filhos policiais baleados, crianças nos caixões, muita coisa.
Um enorme rato da corrupção, e era de arrepiar pela televisão o desfile acabou e Fátima Bernades e o povo seguia a escola e cantavam o hino.
"Você que não soube cuidar, você que negou o amor , vem aprender na beija flor.."
Olha eu que não gosto de samba, curti a ideia, realismo comovente e não tinha nenhuma ordem ou fantasia que pudessem ganhar do clamor doido do nosso povo em um país que mais mata GLBTS e tem um índice de mortalidade de um país de guerra.
Muito merecido.
Quero a revolução, brigar por mais, pelos injustiçados não me calar a uma lei corrupta.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

WAS IST DAS?

22/02/2018
Ich weiß nicht, was mit meinem Körper passiert, ich habe so viel versucht.Ich brauch nur ein Lied von all dem Pech, das mich umgibt. Es ist ein bisschen.
Niemand kümmert sich um Ihre Schmerzen, wenn Sie nicht für die Unterkunft bezahlen müssen.
Hilfe, Jemand kann mir  etwas tun.      Wenn ich dagegen immun bin, bin ich nicht die Gesamtheit. Jede Nacht schlafe ich und hoffe, dass nichts mehr von diesem Sturm verschwindet   
Ich schlafe jede Nacht und warte darauf, dass es weggeht, und ich wache auf und fast nichts ändert sich.   
Qual, gib mir den Tod oder kümmere mich um mich?

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

SCHANDE

20/02/2018
3:29


Uma bola de realidade está se formando.
Cruel e devastadora cada vez me levando mais a frieza dessa bola que vai se formando com gelo.
Eu sou um lixo, me desculpem vocês poucos que leem meus textos.
A verdade é que sou uma pessoa cheia de deficiências tentando mostrar só minha melhor parte pra agradar.
Claro que não consigo ser tão hipócrita e sorrir o tempo todo e publicar mentiras dizendo que estou bem e que estou chorando as mágoas em Paris se a verdade é que por muito tempo as trevas só ficam mais fortes.
Me envolvendo de marcas que mostram os caminhos tortuosos, os fungos de tanto se encaixar nas sombras da umidade.
Alguns pregando o humanismo e sendo tão mecanicistas, só observo.
Humanidade é uma coisa que tenho encontrado pouco na minha graduação, nas minhas contas e no meu financiamento estudantil.
Eu não sei até onde vai, eu queria ser um ótimo profissional, um excelente aluno mas só posso tentar voar com essas asas aqui.
Mas é um sonho apesar de inimigos maiores que cada vez se levantam mais fortes como as adversidades punitivas e o monstro das necessidades sociais.
Ladeira abaixo posso ir mas o meu consolo é saber que eu tentei e vivi uma graduação superior tão difícil apesar das dívidas.
Dívidas, que eu nem sei como vou pagar.
Acho que entendo no comportamento porque lavar roupas e limpar casa me faz tão bem.
É que eu estou mudando, limpando algo, transformando, organizando.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

CAPSULE

06/02/2018

Parece um filme de terror ou um ângulo de olhar uma situação.
Uma hora parece que vai dar certo e outra parece que não se sai do lugar.
Um suspense.
A angústia e a falta motivando mais um viver do amanhã.
Outro mergulho na realidade por um futuro.
Quatorze dias de medidas intermináveis.
Uma marca que custa a sair colocando a prova da proposta de uma verdade buscada.
Metade azul claro ou totalmente azul escuro.
Laboratórios diferentes e preços diferentes.
O tempo voando e os prejuízos como provas de um caminhar.
As contas todas as horas, pra começar e o terminar.
Existe uma aflição quando você chega na metade.
Parece que as coisas não saem do lugar e pouco provável que tudo se resolva como pensamentos e soluções mágicas que não existem.
É um pouco de desespero por que a esperança está condicionada socialmente no efeito que vai acontecendo ao longo do processo.
O melhor é como o Jack canalha diz não forçar expectativas pra aceitar decepções.
Um pesadelo sem fim, tortura e tormenta.
Olhando esse apocalipse sugerido pela mídia baseado em crença enraizada de fé, acredito numa coisa menos figurada.
Não esse sumiço mágico de crianças mas uma realidade na estatística de estar tão cruel que ninguém vai querer mais e ai a população de presentes se tornando cada vez menor em um mundo de guerra.