#BRIDGES33

"Todo homem luta com mais bravura por seus interesses do que por seus direitos." Napoleão Bonaparte

quarta-feira, 31 de maio de 2017

UM NEURÓTICO OBSESSIVO

31.05.2017
17:45

Tudo mudou tanto que nem pareço o mesmo.
Os números e datas e horas viraram meus melhores amigos e aliados.
Planejar tanto o futuro e se esquecer do agora tem sido um deja vu.
Quero chegar primeiro e ser o melhor entre os meus concorrentes mas preciso voltar quando estou no final da rua para me tranquilizar de que não deixei conectado na tomada.

Os rituais e hábitos aliviam a culpa dos meus erros e me faz bem.
Uma vasilha de plástico tão simples virou meu hábito de refeição favorito e se não for nela não está bom, a comida não está me satisfazendo.
Ser o que sempre faltou para mim tem quase virado um cotidiano.
Um compromisso, uma regra, um independente, um ateu, um vencedor.
E hoje vou tirar a melhor nota porque eu sou o melhor e ninguém me passara.
Quero deixar poeira para todos esses concorrentes que cada vez mais me querem no chão.
Quero poder dizer não quando a mão provedora me oferecer quando tiver recursos.
Já que nas trevas a mão provedora me humilha e acha que é culpa minha essa cadeia de não conseguir soltar minhas asas.
E quando soltei as minhas asas uma vez de forma bem ampla ele quis me entregar algo mas não precisava e agora que preciso tanto ele ignora.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

IV J.A.C

20.05.2017
04h00min


Parece um roteiro bem elaborado e planejado, mas devido as contingências fica melhor ainda com coisas que não estavam previstas.
Algumas possibilidades estão condicionadas no meu comportamento de acreditar que podemos tentar chegar a algum lugar aprendendo com esses profissionais fantásticos.
Ampliando as estratégias e planejamentos abrindo a visão com uma análise funcional com intervenções podemos mudar algo no nosso caminho.
A admiração e o respeito que tenho por todos eles que fizeram ser tão legal a IV jornada de análise de comportamento.
E vamos seguir, não podemos controlar tudo, mas podemos ter comportamentos que mudam o andamento da situação.
Haha fantástica a camiseta do palestrante: “Seja você mesmo, só que mais behaviorista”.
Quero aumentar a probabilidade dos meus reforçadores de longo prazo e o estudo faz parte disso.

Estou com vocês.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

SOLDADO BRIDGES

01h09min
08.05.17

O próprio corpo lutando para sobreviver em meio a esse caos.
O quente se torna um aliado no frio gelado aonde a febre é uma inimiga e o suor uma questão de sobrevivência.
Juntando todas as forças lá do fundo para resistir mais um pouco.
Caminhando mais um dia tentando ser forte e não aparentar as feridas e as debilitações.
Tudo o que eles querem é te enterrar o mais rápido possível, vai sobrar mais espaço e outro vai conseguir desempenhar essa função melhor.
Não existe afeto ou amigo.
Os interesses somam pontes até onde se podem suportar com muitos conflitos.
Horas angustiantes em que o vazio é tão grande que tudo que se quer é paz.
Ir embora e parar de olhar tantas mortes vulneráveis.
Os tiros, as notícias, a marginalidade liderando regiões e a população se calando como uma mulher que teme a morte por ser mais frágil.
O bandido nunca bateu a minha porta com amor ou consciência e fico pensando se as políticas públicas abraçar tanto assim vai resolver.
As minas bombas no meu corpo que eu mesmo tomei no desespero de abraçar alguma coisa durante os dias.
Os horizontes e as possibilidades.



quarta-feira, 3 de maio de 2017

Exílio

03/05/2017
17:33

Nas horas mais duras as inspirações mais lindas acontecem.
E pegar o crânio e olhar com paixão a falta do que existia.
Os buracos dos olhos tão escuros de vazio que se tornam negros devido a falta projetando a sombra.
Nas trocas de horários o frio convidativo se torna inesperado e prazeroso.
Mergulhando nas ondas de emoções do vazio a lágrima entra em contraste com a onda e quase nunca aparece se tornando uma só.
A melancolia.
Palavras não consolam e os braços da consciência silenciosa parece não existir melhor.
Nunca foi tanta a decepção, nunca foi tanta a dor.
Bagagens imaginárias estão em minhas mãos e porta malas todos os dias.
Sonhos distantes de ir embora desse inferno, do número estatístico realista de guerra.
As almas clamando por socorro.
Injustiça financeira se chama o nosso estado de afeto político.
Olhando para o céu no mar tentando acreditar e com muita vontade de mergulhar.
Mandar para onde tamanho entulho sem importância?
Qual refúgio não vai entrar em contato com a atual realidade?
Qual fuga vai resolver a nossa necessidade de poder?
Vontade de ter o poder e não ter possibilidades é o que mais machuca.
Cegos pelas suas relações políticas de troca não conseguem encarar a realidade.
Acreditam que aceitar e fingir não estar vendo é a melhor saída, afinal sempre vai passar a boiada escondida.
O jeitinho, a passadinha, a malandragem do todo mundo faz.
Qual reforma não vai deixar escapar um rastro?
Quem não é aliado consegue sobreviver?
Não, tudo está ligado a uma política de negócios da relação mais simples a cadeira dos representantes de academia de letras.
Muito difícil nossa parte rebelde anarquista sobreviver a isso, não temos como bancar nossa ideia e vamos ter que acabar nos aliando a algo.
Egoísmo também vai existir na nossa bandeira e se não chegamos lá, um tanto faz pra reforma da previdência de vocês.