#BRIDGES33

"Todo homem luta com mais bravura por seus interesses do que por seus direitos." Napoleão Bonaparte

sábado, 14 de novembro de 2020

Uma carta aos excluídos e desamparados

 10/11/2020

Estou nesse momento numa praça que tem um objeto que demonstra poder mas minha intenção é justamente o contrário .

A pulsão desse texto vem da importância ao sem valor, esquecido ou rejeitado. 

É mágico que o rascunho desse texto nas minhas mãos está nas costas de um curriculum que devido a esse escrito de valor interior também seria rejeitado dos selecionadores e empresas. 

Essa fagulha que motiva em meio ao descaso é uma fênix movida de todas as injustiças sem respostas, de todo inconsciente que morreu sufocado tentando se expressar. 

Está na vontade de fazer milionário aquele mais rejeitado pra toda família oculta aparecer.

Está na ambição de favorecer parcerias de interesses que só acontecem com segundas intenções. 

Profissionais mornos na periferia ganhando acomodados em espaço enorme parado enquanto travestis e traficantes se matam por pontos movimentados de esquina pública. 

Eu preciso chaqualhar isso. Movimentar quem não tem mais fogo ou está deixando apagar porque ninguém pode ficar tranquilo assim com essa taxa de vulnerabilidade e falta de oportunidades. 

É claro que nenhum empresário inteligente vai investir numa causa sem futuro,  num colaborador sem retorno, nem que seja retorno de visibilidade ele vai querer.

A vontade de muitos entristecidos é tão forte no meu peito.

O conhecer tantas pessoas deixa tão frio a pessoa quanto qualquer isolamento cruel. 

Por hábito se acostuma sorrir para qualquer parede de forma tão bela e natural.

Nisso os profissionais que se lotam de contatos sociais tem que ter cuidado.

A memória fraca tem seu ponto positivo até certo ponto. 

Pois todas as pessoas são únicas apesar da verdadeira e fútil necessidade de pertencimento ao céu. O acento de sentido da vida que nos provoca o vazio. A lacuna motivadora.

Grãos de areia.

Porém grãos de areia existentes. 

Me preocupa um pouco se meu professor que amo e outros profissionais que admiro que tem uma fé que ajudam nas ações até de caridade se com isso, se o véu dessa ilusão de crença de valor no pertencimento, se eles esfriariam.

Aquele pensamento sabe:

" Ah se não existe retorno divino e nem vou ter meu galardão no céu e ninguém nem espiritualmente está olhando esse retorno pra que eu porque vou fazer o bem com sinceridade? ??"

Porque na existência de Deus isso é o motivo é consola por justiça por isso mesmo que não exista supostamente a grande importância de DEUS na sociedade. 

Ele consola injustiças, faz as pessoas acreditarem em divino de punição o que diminui violência das próprias mãos. 

Voltando ao ponto importante do texto mesmo se todo esse véu de importância for derrubado pela inteligência e ciência no futuro , mesmo assim cada pessoa terá sua necessidade individual independente de coletivo.

E precisam de políticas de assistência e intervenções. 

O que podemos fazer?