5:43am
25/10/2017
O que estou vivendo e grande parte das coisas que escrevo aqui são de mentalismo, uma vez que eu estava em uma aula em que se lia o livro ciência e comportamento e debatia, um influente falou que o autor era um pouco mentalista, na época o assunto era sobre operante, e eu fiquei com muita vontade de dizer mas não adiantaria, é claro que é inútil , é isso mesmo, mas escritores sobre meu ponto de vista precisam ser mentalistas para vender, alongar um tema, a ficção em si causa em nós uma vontade que não existe pra tentar explicar.
E se torna mais difícil ainda quando você tenta relatar um evento que vai tomar uma proporção diferente na percepção de cada um.
Como é claro o tentar inventar uma para justificar esse entulho, evento privado seus tentando se expressar por alguma forma.
Essa parte de ser inútil por que leva para um mundo de sombras faz todo sentido.
Como medir isso ou o improvável?
As lacunas temporais realmente são fantásticas por mostrar que apesar de um distante , isso ainda pode refletir no agora.
Talvez isso tudo seja inútil para vocês , haha, sem mentalismo agora aqui é contenteza.
Mas eu me sinto feliz e preciso continuar e quero enfatizar agora aqui que você que está lendo esse escrito agora, é tão simples mas com tanto afeto, é meu escape e refúgio, esses dias fiquei um tempão lendo e relendo as mensagens que tive com um professor que admiro muito, eu fiquei muito feliz quando ele disse que as vezes olha meu blog.
Não teve preço, de como foi reforçador e modelou meu hábito de escrever mais, a pessoa aqui é tão só que um simples ato vale demais.
#BRIDGES33
"Todo homem luta com mais bravura por seus interesses do que por seus direitos." Napoleão Bonaparte
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
terça-feira, 24 de outubro de 2017
FLORES E OSSOS, Part.2
24/10/2017
17:48
O mais saudável é bem claro, desapegar de tudo e deixar fluir.
Aceitar e sentir com toda sensibilidade esse momento, falar sobre a falta de consideração nesse aspecto que levo ao tema "Flores e ossos" é muito conjunto real, porque já morreu mesmo essa parte não tem como.
Como disse na parte 1, não acredito no adoecimento por causa dos antecedentes mas uma construção que pode variar de pessoa pra pessoa em relação, acho fantástico igual no livro que estou lendo, bem ambiente mesmo numa parte em que a própria natureza de uma espécie se adapta para se encaixar aquele momento de ambiente.
Enquanto eles vivem esse positivismo que é uma probabilidade eu não consigo ficar sem imaginar e ficar calculando.
Eu acredito que pode sim muito do que não consigo achar aparentemente se expressar em atitudes genéticas.
Desmembrar disso tudo mais uma vez falando é o mais saudável, esquecer o sonho da verdade.
Romper a barreira com o passado e o presente dar as costas e viver minha vida, sim uma tarefa de casa muito saudável.
Mas quase durante toda a vida o mistério e a vontade de saber e como acho rico porque tem toda uma linhagem sanguínea e traços fortíssimos influenciadores.
Uma pena que essa relação egoísta do vou viver isso e te carrego comigo acabou deixando isso tão vazio e sem afeto, um crânio mesmo que vou decorar com penas e flores.
Consigo entender e ver que não é como agora que antigamente era um escândalo mas vejo mentira, vergonha .
Por loucuras já julguei por um incesto ou casa de patrão pelos ambientes e até estrupo.
Mas enfim acho que vai junto com um tanto faz a verdade mesmo, junto com esse funeral que está sendo construído todas as vezes que o título for esse.
Vou viver o mais saudável e esquecer tanto a fuga dele ou o jeitinho brasileiro dela e já passou da hora, mas quero não isso presente no meu caminho e como as coisas não bem planejadas machucam uma hora ou outra vai incomodar na carroça, vai pesar, incomodar.
Tudo está claro, parece que a cada dia como um filme as peças vão se encaixando mais a ossada vai se montando e quem não está alienado mas investiga o contexto pessoal por mais que seja só seu consegue ver sim.
A resposta é simples assim ,seca, um tanto faz, um não sei da onde, um interessada no meu e agora, mais um jeitinho aqui outro ali e não lembro de nada.
Não, não quero assim comigo. Quero saber por onde andei, com quem pisei, quero dizer a verdade por mais dolorida que possa ser, quero o dialogo aberto com as crianças até na arte mas deixando claro até onde se pode ir, quero uma reforma política e social, resumindo eu quero um mundo melhor.
E a cada dia fica mais claro que um mundo melhor pra mim está longe dessa relação que foi sendo construída adoecida e é doente ficar ali.
Me desculpe quem idolatra algumas coisas mas vejo um monstro de mãos cerradas que está com o foda-se ligado para mim mas o mais fantástico é que a vida é idem com esse monstro e duas semanas depois já tem outro monstro no lugar.
Um dia eu quero enterrar esse crânio que decoro as vezes para desabafar.
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
ASPERGER E CEMITÉRIO
23/10/2017
01:26am
Como se já estivesse programado a intenção era achar a
escritura semelhante a minha.
A intenção de não ser no dia em que todos visitam deixava
tudo mais íntimo e tranquilo sem tumultos.
Caminhava tranquilamente olhando com calma uma por uma até
achar.
E lá achei tão abandonado estava.
Era pequeno e simples, mas bem gótico moldado em cimento
cinza sem detalhes ricos ou pintura.
Em cima duas casinhas góticas que na minha percepção foram
feitas para colocar as velas já que dava a medida perfeita e protegia do vento
para que a chama durasse.
Elas estavam ambas cheias de teias de aranha ninguém limpava
ou tocava, com minhas mãos retirei toda a teia de aranha e limpei.
Coloquei uma vela em cada casa, uma na esquerda e outra na
direita e no meio o nome do aqui jaz.
Fiquei centrado olhando e na volta pelo caminho alguma parte
condicionada com conflitos internos e hipocondria parecia incendiar como
aquelas velas.
A morte faz parte da vida e não existe mais toda aquela
devoção que por vezes existiu na minha adolescência.
Eu e amigos de adolescência bebíamos sobre os túmulos e não
existia muito respeito nos nossos atos sobre eles na época.
Mas aquele medo do divino e misterioso era mais forte, mais
místico acho que aconteciam juntos com as descobertas.
A morte nunca esteve tão próxima da minha família como
agora, às vezes ela vem como uma surpresa rápida mas quando se vive uma
probabilidade de tratamento de um câncer como da minha mãe parece ficar tudo
mais real.
Lendo a bula do medicamento depois de rádio terapia e
cirurgia eu vi como o remédio é forte e ataca outras partes e é bem aceitável
no meu ponto de vista quem não quer tomar.
Como uma pessoa na vida da gente muda completamente o
contexto de relações sociais e apesar de também poder no final dar tudo certo
nesses cinco anos de medicamento não consigo me imaginar aqui com eles sem ela,
nem na minha vó.
Apesar de realmente não ter aonde cair morto, fica em mim
uma esperança de calçar um sapato seguro por mim mesmo e ter a âncora pra me
firmar seguramente.
Gosto muito quando tudo é feito em vida e sou radical nesse
momento só com a matéria.
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
COMO VEJO
11.10.2017
Eu me lembro de uma vez que fui fazer uma entrevista de
emprego ai tinha dois entrevistadores um homem e uma mulher.
Como eu fiquei torcendo pra minha entrevista acontecer com a
mulher porque eu sabia que existia probabilidades mais positivas com ela, eles
misturaram as folhas e começaram a chamar.
Era um espaço de convivência bem aberto com muitas mesas e
cadeiras. Enfim, o homem me chamou e não tive sucesso na entrevista.
Depois voltei e tentei novamente uma entrevista com essa
mesma mulher e passei.
Acho que já disse aqui uma vez que tenho medo desse conhecer
que vocês enfatizam na terapia, claro que entendo o marketing profissional mas
nos conhecemos cada vez mais a cada dia até o final da nossa vida e pode ser
frustrante se de repente não for encontrado.
Acredito que cada um vai se encontrando por ai até um fim é
uma construção pessoal realmente.
Não tem como colocar essa culpa adoecida a mim ou alguma
pessoa ou relação, é igual uma árvore, foi crescendo e sendo construída.
Acho super importante a relação com os pais mas vai de
pessoa para pessoa, na minha visão
prefiro trabalhar com quem eu não conheço e não tenho vinculo sai super
profissional.
Gosto muito de separar as coisas e odeio trabalhar com
família.
Esses dias assisti matérias de pessoas que montaram um
negócio familiar e estão se dando muito bem, e que legal mas comigo não desce
me atrapalha demais.
Uma das grandes barreiras pra mim é esse ou aquele sabe da
sua vida, da sua história.
Acho uma besteira essa visão de julgar por família porque
existem pessoas que são grandes profissionais e conseguem deixar sua vida
pessoal e caos familiar em casa e são o funcionário do mês mas só eles sabem lá
no fundo como estão.
E é essa força na peruca o admirável porque apesar dos
conflitos e julgamentos ninguém paga as suas contas.
FIM DO VERDE
11.10.2017
Posso sentir os sussurros e o som do baixo se arrastando
como os graves de um terror com as afirmações da bateria no final.
Sentindo a queimada e as marcas do cinza tirando toda a
esperança que existia aqui.
Minha paixão está no mistério de não entender a linguagem
sem resposta.
Nada tem graça, tudo apático a minha fauna e flora pessoal
está se convertendo em uma morbidade de contingências.
Quem tem apreço por mim não me interessa parece um sadismo
proporcional e condicionado a uma coisa biológica.
Um final sem meu maior mistério revelado é o pior castigo.
As causas desse fogo destruidor ainda não foram encontradas.
Não estou somando com nada deixo avançar e sei que ninguém
pode resolver é parte minha, como uma águia negra que surge das cinzas que foi
se enraizando em mim.
Naquele dia no mundo do gelo andei três bairros sem medo e
parei de manhã e olhei fixamente para um pasto seco e seu gado.
O sol tão laranja, um silêncio as pessoas estavam começando
a levantar pra trabalhar, escutei os pássaros e nem me aquecia, mas sei que
conversei sozinho sim.
Foi lindo, e um foda-se aos riscos estava deixando as chamas
correrem mais uma vez de certa forma.
VEGANO
09.10.2017
Estou perdendo uma parte do que poderia ter sido mais uma
vez e como o egoísmo das pessoas tem me assustado ultimamente.
É claro que a sua crença tem que prevalecer pra você, mas
por mais totalitária que ela seja ninguém é obrigado a vestir sua camisa e
comprar suas idéias.
Com uma arma nas mãos pra seguir a sua lei.
O que mais me dói é esse “Respeita Deus” idolatrado de não
aceitar outra escolha.
É esse do ele ou eu não podermos por termos fortes sintomas
de patologia em uma supervisão profissional.
Essa verdade absoluta de Deus é que está muito adoecida e
junto com essa idolatria materna é o que mais vem me incomodando.
O que me assusta é que sempre foi assim não consigo me cegar
mais a igreja sempre tentou limitar para ter poder e não deixar que os
pesquisadores e a ciência fossem mais longe, está na história mundial em vários
capítulos.
E esse meu rotulado adoecimento de valores aqui deixado
também se vê na moral social, parece que não pode existir um, porém de
acontecer na família tradicional brasileira tem que seguir aquelas regras ali.
Uma crença central realmente adoecida e como minha
professora fala elas são as mais difíceis de serem mudadas, é preocupante como
realmente parece que as divisões de não aceitar um total só fica mais forte.
Já que pra se intervir de alguma coisa imediata elas
interferem fortemente nas crenças subjacentes que estão com as atitudes, então
pensa só se sua crença central realmente tiver adoecida como lei ou verdade
absoluta.
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
OUTUBRO
01.10.2017
Não tenho pressa sabe, pode acontecer tanta coisa.
Nem me incomoda perder tanto por não ser tão receptivo como
suas assistentes.
Tudo é um jogo de marketing e se eu tivesse uma racha a
probabilidade era grande de estar no céu também.
Mas esse lado meu tem que ser levado pelas sombras mesmo. E
os mais radicais podem olhar mesmo como um atentado ao futuro da sociedade como
foi esses dias a polêmica da expressão de arte de um nu.
Eu acredito no amor e no esclarecimento e acho que esconder
não adianta nada.
Pode ser que de tanto ocultar fique mais difícil para se
abrir com facilidade a percepção única que a própria pessoa tem.
O mês chegou com um leve frio que não dava as caras por
tempos, chuva e geada nas estradas goianas de países frios.
Mês do meu aniversário.
Que os desesperados e ansiosos tropecem como peões no jogo
de xadrez que tem que cair primeiro pra nós a elite de vencedores chegarem ao
ponto sem se incomodar com assuntos como Malhação ou showzinhos sertanojos.
ABRAÇO FRATERNO
29.09.2017
Minha menina o mundo é cruel demais para que você possa
acreditar mais uma vez.
O seu organismo acostumou tanto que as doses não te fazem
sorrir mais.
Minha menina a não realidade ancestral te obriga a socializar
em um tumulto torturante.
Não sou o seu, eu sei disso.
Posso ver como te dói e não consigo te alcançar.
O que você quer não é bem visível à aceitação social por
mais puro que seja seu coração e a realidade é cruel.
Minha menina meus braços tem vontade grande de te levar
embora também e não é só sua a vontade de ir embora e explodir tudo.
Como você pode sentir tanto o frio nas veias em um país tão
tropical ?
Como você tem conseguido sobreviver ?
O seu sentido está nas montanhas mais pálidas e gélidas do
horizonte aonde as lágrimas se cristalizam.
Sabes minha filha do seu legado e como as histórias góticas
terminam ?
Não é imortalidade a sua vida mesmo tendo se entregado por
falta de sentido aos braços da morte e do veneno.
Imune ?
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