26/10/2016
11:47
GRAÇAS A LÚCIFER

Nesse barco não se tem vontade de chamar, a água cada vez parece entrar mais dentro deve ter um rachado pequeno aqui e o pior  é que nem sinal da margem.
O principal apoio financeiro que tínhamos está impossibilitado, nessa semana tivemos que escolher as teorias que fazem sentido para o nosso povo e deixar de frequentar todas por questões financeiras e estamos a pensar em uma maneira de comparecer a sexta-feira.
A banda daqueles com quem temos apreço e ligação fantástica também irá se apresentar nesse dia 27 de outubro.
Tem acontecido umas sondagens e conversas em sigilo mas nada que bate com ensaios, datas, trabalhos e estudos.
Que Lúcifer abençoe os meus caminhos e planos por que cada vez essa maravilhosa graça parece estar maior.
Não existe o preconceito no nosso povo mas somente somente a liberdade de escolha e não gostamos de rótulos rápidos em meio a toda essa probabilidade de possibilidade.
Uma moça disse estar vendo tudo igual, mas não concordamos e não entendemos o ângulo que ela está enxergando isso.
Foi nas trevas que nos abrigamos quando a luz feria nossa face e pele.   

Apaixonado pelo silêncio
21/10/2016
14:54

Uma paz tão grande, quase uma anestesia só de longe alguns ruídos de automóvel e as batidas de uma distante construção e se colocar os protetores auriculares nem isso. 
A fuga a realidade não é a melhor solução, mas as vozes, as cobranças e a vulnerabilidade do que realmente podemos fazer machuca muito.
Um local de escolha com certeza seria a biblioteca, ultimamente vamos e sempre gostamos.
As paixões não são duradouras mas alguns acreditam não ter fim de tão intenso ser o sentimento.
O silêncio pode confortar, acalmar e ajudar a entender mas não te possibilita novas oportunidades e outras coisas que a interação e a experiência podem trazer.
Como a voz do vento o silêncio é um vazio, carrega folhas e por vezes é feroz arrancando árvores com fúria e fazendo estrondo acompanhado de tempestades e fúria.
Ás vezes sútil, leve e despercebido como um sussurro ou uma brisa. 

Quase um Novembro
12:09
20/10/2016

Uma olhada certeira na minha agenda com minhas anotações e no meu calendário me levaram a um choque de realidade me fazendo ver que ainda estamos em outubro.
Estava tão assim que pra mim já estávamos em novembro, até a parcela de 24 de novembro já resolvi colocar um check mate pra ficar mais tranquilo.
Rindo da minha própria pessoa acontecendo essas loucuras de tempo.
Essas lindas promoções em belas embalagens de novembro para dezembro são um convite a uma bela cova de dívidas e descontos atrativos que só vão deixando a cova mais funda.
E em janeiro é aquele desespero.
Ouvi dizer que a aposentadoria de alguns está de forma parcelada.
O nosso financiamento atrasou quase quatro meses.
O índice de desemprego nunca esteve tão alto, como vejo isso passar nos telejornais.
É verdade que acredito num natal mais reciclável sem esbanjar para a maioria dos brasileiros.
Os escândalos políticos de desvio de verbas não param de aparecer. 
O que posso esperar desse quase novembro?
Seria muito otimista da minha parte acreditar numa melhora tão rápida numa economia tão abalada e mal estruturada.
Os cortes do governo só fomentam mais e mais as necessidades da população.
O que posso esperar desse final?

Religionsfreiheit  e arqueologia
16:22
19/10/2016

Um dia tão apático eu voltava da minha aula favorita de teoria comportamental já pensando em aturar as alienações de noventa por cento da sala que estavam ansiosos para a aula de quarta-feira, quando comecei naquela bagunça de sons e ruídos a prestar atenção em alguns corinhos de igrejas pentecostais.
Sei que todo tipo de conhecimento é válido e sei que tudo pode mudar e acho ótimo todos irem pelo mesmo caminho se for assim até o final por que quanto menas concorrência melhor, já que está saturado quase tudo mesmo.
Nunca fui muito de ir junto com a maria vai com as outras e gosto de produtividade e variedade não o mais fácil de qualquer jeito e essa porque somos carentes e gostamos de coisas pessoais, não mesmo.
Enfim aquele som e aquela situação dos trabalhadores de vai e vem e o vocal daquelas irmãs berrando ou se destacando de forma periférica e artística pode se dizer cultural mesmo e eu imaginei uma cena perfeita de um início de um filme brasileiro baseado na realidade de um povo brasileiro isso mesmo, mais um. 
Hoje novamente outra irmã cantou a viagem inteira de um que falava até da camada de ozônio e algumas partes realmente fariam sentido se eu encontrasse uma parte dedicada a marte nas escrituras ou das ossadas encontradas pelos arqueólogos. 
Fiquei vidrado na matéria daquele robozinho que pode chegar a marte e eles estão na expectativa dessa chegada e eu também fiquei na torcida.
O ExoMars vai ajudar muito na investigação de respostas e dúvidas nossas.

17/10/2016
Contingência
17:18

É uma possibilidade e pode ou não acontecer realmente.
Comigo também não existe esse tabu de lado do bem ou mal, são escolhas e você colhe as consequências, plantas que podem se agarrar no seu muro e dependendo da tempestade fortalecer a queda impulsionando o peso do momento.
É uma possibilidade aqui também estar existindo um assassino em série, ou morar na favela ou bairro mais periférico da sua cidade traz essa triste estatística.
Aqui eles vem matando um jovem por semana, e nunca se sabe quem é o matador mascarado da moto.
É idiotice generalizar tudo a falta de perspectiva dos jovens e o envolvimento com drogas.
Sim eu sei, a Raiane foi um feminicídio  e de lembrar que no final do colégio agente dividia cigarros.
Lembro de muitos sentados na esquina da "City of Dead" comigo zoando e não estão mais aqui, alguns até mais jovens.
Queria poder fazer algo pelos jovens, mas tem que ter a vontade da maioria somada, sei como é esse momento coca-cola da vez de querer tudo rápido e é ai que os mais velhos sabem explorar.
Os cabeções colocam poder demais nas mãos dos inexperientes e isso surta pela inexperiência e eles sabem disso e como um jogo de xadrez usam como peças.

17/10/2016
12:30

METAL CONTINGÊNCIA 
Primeiro de tudo gostaria de deixar bem claro que ficaria feliz se a Hillary Clinton ganhasse, se não deu certo com a gente não podemos ser tão pessimista e machistas a ponto de achar que por isso em nenhum outro lugar acontecer de forma positiva e outra acredito que as mulheres de lá são mais centradas e mais objetivas isso já é uma vantagem.
Enfim voltando pro objetivo do título a Sílvia percebeu que me sentia estranho.
Era como tentar me ajustar nesse momento a uma coisa que era super natural pra mim.
Um ambiente que já não é mais.
Demorei criar a coragem de inventar a desculpa de que estava ali mas que meus compromissos e éticas não podiam saber.
Se é que tem alguma forma ilusória de fugir deles.
Delírio? kkkk
Não mais, a fuga era constante me lembro de entrar duas vezes na cena e olhar as pessoas o ritmo e até alguns conhecidos e me sentir mal.
Eu não sei se condicionei as atitudes ao ritmo e se fiz isso fiz mal por ser o que amava, ou amo mas já não sei mais.
Só sei que ele está precisando ser bem melhor pra me completar e talvez seja nessa parte que não está sendo reforçada.
A esquiva de ir lá me voltava novamente com aquela vontade ancestral de minhas raízes.
Finalmente depois de desabafar com Sílvia tinha certeza que se me enfeitasse , arrumasse bem meus cabelos, enfim me preparasse melhor para o momento teria mais coragem, geralmente é o que acontece.
A Sílvia naquele tanto de chalés pra hóspedes me falou que no dela poderia ser um bom lugar pra que a minha pessoa se preparasse.

Kontingenz

15/10/2016

15:47

Eu venho gostando tanto dessa palavra e nada tem mais significado do que isso, algo que pode ou não acontecer, sempre uma possibilidade.

Tem sido muito punk mas estou feliz de cada dia aparecer coisas novas apesar de não sair flutuante como gostaria.

Fecho os olhos e vejo preto presto atenção por minutos aos detalhes e se for ao sol por causa do sangue e das pálpebras fica vermelho mas já não me assusta mais ver quem vê o branco e anjos voando.

É uma possibilidade da imaginação, crença ou alienação estar muito forte nas pálpebras delas.

Mas e daí?

Nossa um mês virou um ano. Incrível.