#BRIDGES33
domingo, 31 de outubro de 2021
Sem importância part. 2
sábado, 30 de outubro de 2021
Sem importância
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
Meu provável segundo Natal na Big Lar
terça-feira, 19 de outubro de 2021
Quem me ensinou a Nickelart foi o Geraldo
Uma hora dessas e eu estou pensando no paredão da Plasvale, não me falta produtos mas falta mais da Plasvale em volume e diversidade.
Pode chegar a qualquer hora com as coisas do natal, talvez quem sabe.
O que é provável que vou ajudar o Luiz no depósito e isso me dá até certo alívio porque lá em cima não sei se é muita responsabilidade mas meu coração vive apertado e angustiado.
No deposito fico mais tranquilo parece porque tenho o estoquista que lidera e eu só ajudo na missão.
Ultimamente tem sido assim minha chef tem me deixado muito jogado, tipo como se eu já tivesse de saber tudo a ser feito e simplesmente fazer e tenho tentado fazer isso que parece ser direcionado.
Até brinquei com ela que é igual uma mãe com os passos dos filhos.
Me lembro de uma vez que eu estava na sessão de aramados, que embarassam e engarracham com facilidade e pensar o que vou fazer nessa loucura?
E pedi ajuda ao Geraldo que era meu supervisor na época, ele falou tira tudo e recomeça do zero, e tiramos tudo sem preguiça e com agilidade.
Depois fomos refazendo com organização, ele era uma grande pessoa de respeito e encantador, não era um grande comunicador cheio de lábia e malandragem como o atual mas sua sinceridade era nobre o que também tenho em mim, talvez por isso na época me encantei a ele.
Quando vou arrumar a Nickelart sempre lembro ou a Metaltru, eu sou uma pessoa muito organizada pra algumas questões e me incomoda coisas que é de cada um mas que estou trabalhando dentro de mim pra ficar mais positivo a todos.
Por exemplo, eu não gosto de trabalhar com família porque mistura emocional, portanto quem sai com colegas de trabalho seja no sigilo ou flertes e chists amorosos me incomoda bastante e desequilibra.
Daí a importância de entender aonde parecia existir uma formiguinha que não parava de me incomodar e resolver.
Trabalho é trabalho. Vida pessoal é vida pessoal.
E assim tudo vai ficando melhor.
Esses dias ela deixou a ponta ficar a minha escolha, coisa que nunca havia acontecido.
Agora vou tentar fazer atividades do meu curso online e volto a me arrumar para voltar a loja, preparando tudo para o Natal.
Eu tenho uma sensibilidade muito forte, então eu sinto um ventinho aqui ou outro tremilique ali e geralmente não erro.
Se um dia eu tiver a oportunidade de liderar uma equipe, quero ter os olhos de águia da minha chef, pra ninguém me enganar e esses profissionais afetuosos demais ou malandros em questão de relacionamento terão certa dificuldade em acordo comigo, porque gosto de disciplina, organização, sinceridade e honestidade.
Não gosto de quem quer agradar a todos pra ficar bem na história mas quem tem a sinceridade de dizer como eu nesse texto até onde consegue, até onde machuca ou está machucando.
segunda-feira, 18 de outubro de 2021
Ninguém vai me esperar em casa
domingo, 17 de outubro de 2021
Boomerangue emocional
Ela estava tão anciosa com a volta, esperava que ele voltasse receptivo com novas ideias e mais disposto a coragem de encarar algo mais a sério.
Mas, foi justamente o contrário.
Voltou como se a mesma não existisse ou não tivesse acontecido nada entre os dois.
Na bagagem da viagem existia um novo amor, isso cativava, deslumbrava a deixando ainda mais empoeirada naquela gaveta empoeirada de insignificâncias dele.
O coração existia um corte marcado invisívelmente pela necessidade de existência ou pertencimento.
Nunca teve um acabou, só a diferença de considerações sentimentais.
Era o primeiro homem dela, o primeiro beijo a primeira real frustração amorosa.
Ela queria como no poema um café mas não qualquer café, um com a medida do amor a ser vivido.
A curiosidade de ser acolhida, um também.
Anos depois, a percepção da montanha pessoal de sentimentos era outra.
Ela estava mais uma vez procurando significado emocional e o alvo intitulado existia, dessa vez era o oposto.
As fantasias brindavam com o momento que ela significava como importante e belo.
Existia o modelo que o príncipe deveria trajar até o gosto musical ou cultural.
Mas, só na cabeça dela.
O olhar dela nunca disfarçava da vontade de viver o sonho juvenil na cruel realidade da insatisfação.
Mas o passado lhe tomou o seu presente a deixando mais uma vez a ver navios de insignificâncias em reciprocidade pessoal.
Ela era um nada mais uma vez a quem julgava de importância futura máxima.
Em outro momento mais a frente sua visão de necessidade ficou mais madura e experiente.
Ela escolhia dessa vez o objeto para dar significado como alguém que liderava para o bem, um comunicador que no seu mais puro inconsciente poderia resgatar a sua menina perdida nas trevas.
Já tinha vivido o primeiro amor em cristianismo mas adorava ver como ele vivia o dele em verdade.
E passou também como as folhas secas de outono.
Passou não só a ambição dela como o processo em fé deste.
Então ela se via bem mais livre e machucada demais para se importar com as lesões invisíveis mas elas continuavam ali.
Mais uma vez ressegnificou sua vontade de pertencimento a outro.
Nesse momento ela esperava um porto aonde poderia acolher todo o seu acumulado cansaço emocional.
O que foi mais uma vez muita ilusão.