O título desse texto são nomes do foco desse assunto, uma homenagem pessoal a todos eles que já se aposentaram.
Eu particularmente gosto dos estrangeiros pois vivem aquela luta que nós vivemos de provar valor, convencer e ganhar seu espaço num lusar onde tem que se acertar muito e errar pouco.
Não é fácil viver disso no Brasil, falta patrocínio até para feminino nacional e categorias de base imagina pro independente que está tentando sobreviver na sua cidade.
Apesar de tudo ele sempre esteve presente em mim, nos meus sonhos afetos e.esperanças na minha vontade.
Em momentos que eu não queria falar porque não entenderiam eu estava sozinho na quadra da periferia arremessando.
Tudo mudou bastante, estou fazendo um treino funcional numa praça com um professor e praticando ciclismo básico mas ele ainda permanece em mim, as causas, os negros, as injustiças.
Demorou muitos anos de maturidade pra aceitar meus traços africanos minha pele beirando o negro.
Aqui o aro que só ele cuidava está abandonado outra vez, a rede está marrom e caída só para um lado.
Além disso os pombos praticam alvo com suas fezes na gente.
Por vezes vou lá, acho que deve ter mudado de cidade, Pedro faleceu e era mais só nós três que jogavamos aqui .
Nesse parado todo um dia saia eu de um bico de auxiliar de cozinha e encontrei uma quadra somente desse esporte.
Tiraram os gols para existir respeito e espaço e só tinha aros dos dois lados.
Redes personalizadas de correntes feitas com carinho.
Tinha um pessoal jogando e pedi pra participar e desde então colo lá as vezes e vamos seguindo.