#BRIDGES33

"Todo homem luta com mais bravura por seus interesses do que por seus direitos." Napoleão Bonaparte

quinta-feira, 30 de março de 2017

Vulnerável

Vulnerável Árvore
30/03/2017

Os braços se contorcem se entregando a quase um movimento de tentar agarra a luz ou alguma energia a sobrevivência.
Fica um emaranhado bonito de dor.
De não poder fazer nada.
O outono deixa os galhos cada vez mais ásperos e fica observável a contingência de possibilidades.
Caiu quase tudo.
Ele trouxe consigo a magia dos ciclos da aceitação.
Poderiam me levar a um paraíso com todos os sais e adubos sem me danificar?

terça-feira, 21 de março de 2017

O muro da ilusão chamado esperança
20/03/2017
1:23

Quando estou aqui essa paz me invade.
O ar acalma a agonia, o descontrole de temperatura que parece ferver a minha pele.
Me perguntaram um ambiente de paz e só consegui imaginar laboratório e biblioteca.
Olho para o muro agora.
A minha percepção não é sadia mas estou tão ...
As folhas verdes envolta decorando o muro, acho que uma chuva enfurecida de outono ele não suporta.
Olho as falhas.
A promoção já passou da data e eu aqui com os rótulos exercitando a esperança mais uma vez.
Foi uma salvação isso aqui, aonde iria me refugiar?
Lembro dos antigos refúgios.

terça-feira, 14 de março de 2017

TANTO FAZ
13/03/2017
4:47

Não é um orgulho mas sim uma angústia se preparando pra aceitar a realidade das probabilidades.
Elas são cruéis e sinceras.
É uma ilusão e as portas só vão se fechando enquanto procuro me aliviar tentando não ficar muito perto das contingências que vão se tornando cada vez mais reveladoras.
Nunca um passeio foi tão bom e tão livre.
As grades machucam, o isolamento.
Mentalistas, é precisamos vender e não vou ter problemas se eu um dia conseguir subir sem citações por mais grande feito que tenha sido sua contribuição.
A verdadeira caridade não precisa ser mostrada ou divulgada.

sábado, 11 de março de 2017

Involuntária Alienação

INVOLUNTÁRIA ALIENAÇÃO
10/03/2017
12:00

Aquele ar de suspense, num ambiente completamente desconhecido para mim.
Minha parte neurológica mais uma vez chacoalhava minhas percepções adquiridas.
Checava todas as portas, os trincos de segurança e tudo estava tão empoeirado e desorganizado.
Não sei porque mas minha memória criou um ambiente quase igual a casa da Julie, uma amiga minha de adolescência.
As medidas parecidas mas sempre um perigo rondando.
O telefone toca e minha prima atende.
Na aceitação positiva de não magoar com a realidade, ela mentia com a serenidade de ser o certo a fazer.
Ela era Viviane no telefone, e eu parecia entender tudo, a outra voz do outro lado da linha.
Depois eu tentava dialogar e dizer a essas minhas bagunças que pode ser que a verdade seja melhor e mais confortável , a mentira pode decepcionar e machucar gravemente mesmo que a intenção é tampar a lacuna.
Por mais que se ache melhor não saber. 
Era justamente essa a parte que eu queria.
Ela conseguia reproduzir igual o barulho do serrote abaixo da pia cortando uma superfície de plástico, eu e minha prima fugíamos por uma porta secreta escondida perto do portão. 
Me deu uma vontade de parar e ver quem era e qual o sexo ou personalidade por que ultimamente estou conhecendo até pan sexual e acho legal diversidades.
Mas foi mais seguro a fuga eu não sabia se ele estava armado.
O que sabíamos era que um ladrão constantemente tentava entrar de alguma forma silenciosa. 

segunda-feira, 6 de março de 2017

ESQUIZOFRENIA E NEURÓBICA
06/03/2017
15:01

Quando perco o controle, e deixo a fluidez voluntária.
Ele começa a se movimentar sozinho, trazendo e misturando tudo que for armazenado ao redor da minha vida.
Como fui idiota tanto tempo da minha vida? E julgar isso tão sobrenatural.
Ele me bagunça, e me joga pro hemisfério direito e depois esquerdo.
Faz me sentir as sensações armazenadas ao longo da vida o quente dor a possibilidade de julgamento e o medo.
Coisas que eu não estava pensando e começam a voltar , e ele vai formando figuras e faces desorganizadas na minha imaginação.
Carros de todas as marcas absorvidas pela memória perceptiva da visão se misturam e ele é tão detalhista que até logo de marcas aparecem.
Um homem me dizendo que ele assobiava o hino nacional todinho para ganhar um prato de cocaína.
E eu juro, não dormi pensando nesses fatos.

sábado, 4 de março de 2017

ALTA ANSIEDADE
02/03/2017
09:42

Me preparo agora para me entregar passivamente a intensidade dos momentos e a amar a possibilidade e o acaso porque a realidade e o que tenho muito me machuca.
E não se pode fazer nada só aceitar, mas sim eu posso aproveitar cada segundo tentando pegar o melhor.
Amando a possibilidade de tentar e lustrando meu coração.
Dormindo com os olhos abertos eu me encontro neurologicamente, estou vivo.
E amo viver.
O que me encanta mais é que cada um é único e estamos rodeados de tantas pessoas fantásticas.
A vida vai virando igual uma conta bancária uma conta corrente quase um toma lá da cá mesmo.
Tão intenso que é impossível não se apaixonar.
E só eu sei o quanto revender esses produtos pra essa marca tem me feito bem e esse pequeno lucro já me salvou tantas vezes, um motivo para ter algo e tentar.
Está aqui a possibilidade de entregar a você daqui a pouco.
Meus sonhos são enormes só minhas probabilidades de dar certo que são pequenas e  sempre fui ciente disso prefiro a verdade que a ilusão nos sonhos da fé.
Tentar pescar as ilusões faz bem mas pode ser que nem exista peixes lá, mas você acredita e sua fé me comove.
Sentado com sua vara de pescar nesse lago tão sujo de cor marrom sua fé me comove.
Quem me dera ser um Deus e poder mudar tudo isso, e realmente atender o seu clamor ou abrir seus olhos e te indicar um melhor lugar a pescar.
Não só indicar, mas te ajudar a conseguir possibilidades de chegar até lá.
Eu não posso.
Só você pode decidir por si e sua fé é inabalável.
Eu tenho que me ajudar.
E a sociedade?
E o geral?
Pior ainda, como eu gosto daquele autor que fala a realidade que dói como chicotadas nas teorias de alguns.
Nossa responsabilidade social é um lixo.

quarta-feira, 1 de março de 2017

MINHAS MAIS SONHADORAS CONDOLÊNCIAS
01h52min
28/02/2017

Estou tão feliz que não consigo olhar para trás.
O coração bate tão forte e feliz na esperança da tentativa de começar tudo sem depender de ninguém.
De poder voar.
E o que desejo de coração é que vocês sejam muito felizes, mas me desculpem a sinceridade, mas quero distância e não ver será um alívio de alma.
As correntes ficaram tanto tempo machucando os pulsos do ser que o maior desejo é fugir, e não ser o entulho de relações trágicas mas hoje posso dizer que sou um também.
Posso ter meus gatos sem me preocupar se alguém vai dar sumiço por causa dos pelos.
Posso fechar a porta e não me constranger com visitas inesperadas, eu tenho o controle da chave.
Eu sou o dono.
Parece ser outra vida e não mais aquele mundinho de caos em que eu vivia.
Nunca pensei que isso iria me preencher tanto e me completar.
Quero deixar para trás com a serenidade de que agora tudo vai ser melhor sem essa doença agarrada a mim.
Esquecer todos esses anos de raiva ,desgosto, incompreensão, falta de consideração e respeito.
Vou construir a partir de hoje meus sonhos.
O desapego é fácil, pois há anos não existe vínculo só uma dependência adoecida.
Tentei por muitos anos encarar esse inferno como aceitável a minha realidade porém a verdade é que sempre me machucava e eu nunca suportei eu tinha que me encaixar pra sobreviver aonde era horrível para mim.
Foi um processo psicológico muito difícil pra mim, uma mentira de valor recalcada visando só a relação e não os direitos de minha existência.
Por isso e por vários motivos meu coração de porcelana foi caindo várias vezes e nunca mais foi liso ou teve forma.
Está oco e vazio mas preparado para receber todo um futuro de expectativas apoiadas em pensamentos e metas positivas.
Aberto para o novo e sem mágoas ou laços do passado.

Que venham todas as crises, pois agora tenho asas e posso voar e um beijo para tudinho que fez parte e que ainda vai fazer.