#BRIDGES33

"Todo homem luta com mais bravura por seus interesses do que por seus direitos." Napoleão Bonaparte

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

ME COLOCO EM PRIMEIRO LUGAR!!!!

É gente, vou fazer isso, porque depois que eu morrer também ninguém vai colocar nenhuma placa não, vão jogar igualmente como um cachorro no descaso.
Então desses dias trabalhados eu vou é priorizar. 
Acabou que no final como todas as vezes ou final de temporada eu tenho que decidir entre duas coisas importantes. 
Fiquei de escolher entre colocar a placa pra uma avó, mãe de sete filhos que está ao descaso, mais um líder de família abandonado que a família parece ser ludibriada por crianças novas esquecendo a verdadeira realidade ou o meu próprio nome. 
E decidi optar por mim, decidi me priorizar, pegar esse resto de dias mal dormidos e lutados e consagrar no que sempre foi meu sonho.
Ter um nome que me faz feliz que combina comigo. 
Essa liberdade só foi possível graças a muitas batalhas judiciais.
Posso imaginar quantas pessoas morreram infelizes com seus nomes por não terem oportunidade de mudar foram Faxinildos, Meyrivaldas, Arisclênis, Bucetildes, Michael Jeguison enfim todos insatisfeitos tendo de carregar uma cruz que não eram suas. 
Antes tarde do que nunca, posso pagar pra poder colocar meu nome mais bonito em um currículo pra buscar uma oportunidade na vaga de limpeza e isso me deixa feliz.
E é isso que vou fazer, pessoal do túmulo vai esperar mais, ou sei lá se vão ter placa porque nem sei quando vou conseguir outro emprego, tentar vou tentar. 
Meu aniversário também se aproxima e quero comemorar olhando a TV e vendo o Lula sendo eleito, tirando todos os projetos LGBT+ da gaveta e dando andamento a tudo nosso que ficou estacionado como se estivessemos nos anos de 1986.
Isso,gente o governo Bolsonaro me fez sentir como se tivéssemos voltado no final da década de 80 aonde a polícia reprimia todas as liberdades.
Aonde os mutantes reais escondiam seus conflitos de forma muito interna. 
Quando não dava pra ninguém falar pra outra pessoa que não poderiam entender como a pessoa se sentia. 
A mídia desafiou o sistema. Mas mesmo assim ficamos presos a esse regime de direita disfarçado de escolha.
É triste ver que o porte de arma flexibilizou também a possibilidade de mais acidentes trágicos. 
E como assisti ao debate ontem e descordando completamente da moça lá nunca poderemos nos comparar aos Estados Unidos, é outro nível de sociedade é outra cultura.
As nossas taxas de violência e mortalidade, de pobreza são muito maiores. 

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