ABUSO EMOCIONAL?

Existe toda uma diferença, o ângulo que ela viveu para ela, o ângulo do abusador emocional e o ângulo que as outras pessoas querem enchergar, nesse terceiro ângulo você pode deixar de se importar ou querer mostrar que está certa porque as pessoas so vão enchergar da maneira que mais lhe favorecem.

Por exemplo, se teve uma agressão próxima à um feminicidio e o agressor agrediu a vítima na frente do filho ou agrediu também a criança, as mães ou as pessoas mais familiares vão se identificar nesse terceiro ponto por imaginarem as situação próxima a elas pela questão de também ter filhos ou desejar muito ter.

No ângulo do abusador emocional nada é tão sério assim, porque seus sentimentos para ele não tem o mínimo valor, sua dor, seu sofrimento tudo fútil. 

O que ele quer partilhar de você é aonde ele lucra ou recebe prazer de alguma forma isso vai até de um interesse financeiro no mais ele não se importa com o que você sente ou passa, ele está focado nos objetivos dele, e muitas vezes acontece de outras mulheres estarem vivendo essa mesma situação sem perceberem. 

Nem sempre a culpa é só do abusador emocional, no ângulo que ela viveu, ela também pode ter criado um conto de fadas mais um de muitos ou uma situação impossível com uma pessoa que foi gentil com ela que jamais poderia acontecer. 

No caso dela era interessante observar como a relação abuso com fantasia foi crescendo de uma forma adoecida se tornando sem ela mesmo ter noção ou controle a perca de equilíbrio de uma situação que deveria ser profissional.

Aquilo tudo que ela ia juntando em meio a carência, que ela ia significando ia virando um tapete vermelho pro abusador emocional. 

Aonde ele sabia que podia pisar e passar, enquanto ela se desdobrava em hábitos de entrega, dedicação e reciclagem sincera de emocional, ele embolava tudo ou resignificava e dava pra outra que agradava mais ao sua ambição.

E ela mergulhava num castelo imenso e profundo que saia daquele lindo colorido dos sonhos pra um negro de decepção e dor. 

Aonde lá daquele fundo do castelo ela olhava de uma janela toda escura, ele vivendo com outra e com outras o que era proibido e o que parecia que ela parecia fantasiar para os dois. 

Acontecia nela uma sensação de que não o agradava, que não fazia o tipo e que não era o bastante. 

Enquanto ele dizia a ela que era casado, ele saia na frente dela com colegas menos apegadas, que também poderiam fazer o silêncio do ato que ele queria. 

Eram mulheres que também tinham os seus lares as suas relações mas que saiam com ele sem ela entender o porque também não poderia viver a mesma situação.