#BRIDGES33

"Todo homem luta com mais bravura por seus interesses do que por seus direitos." Napoleão Bonaparte

quarta-feira, 6 de abril de 2022

sozinho, contra tudo e contra todos

Eu sai do grupo de basquete e vou dar um tempo de ir lá na quadra, os meninos estão fazendo uma coisa que estou odiando, quando agente joga quadra inteira o time que perde paga a coca cola, felizmente o meu time ganhou duas vezes mas, eu odeio aquele clima sabe?
Vou pra lá jogar e ir embora, quero conversinha com ninguém não.
E outra nem gosto de coca cola, particularmente eu prefiro suco natural sem açúcar de frutas ou água da torneira lá é melhor que a coca. 
Aqui em casa, clima está horrível, meu jardim de cactos cresce, arrumei uma muda de comigo ninguém pode. 
Eu e Luna estamos muito mais unidas, com o tempo aquele cachorrinho que peguei naquele cesto de doações parece estar se tornando um lobo, um verdadeiro boder collie. 
Luna sente os perigos a mim, ela tem medo das crianças que vem aqui em casa e isso é mais um motivo pra eu me afastar e me proteger, já que a energia dela é sincera. 
A relação aqui está horrível, aliás, sempre foi eu que estava romantizando. 
Esses dias pra trás era a final do Paulista e eu ia assistir no quarto deles, único lugar que dava pra ver o jogo.
Meu padrasto torce para o São Paulo junto com o filho dele e eu sou Palmeiras. 
O São Paulo tinha feito 3 a 1 no primeiro jogo e eles estavam otimistas, antes de começar o jogo me deu uma raiva porque lembrei de coisas que me machucaram.
Eu estava ali definitivamente igual ao Palmeiras, contra tudo e contra todos, até em questão de favorecimentos. 
O filho dele me ameaçou de morte por causa da infeliz da filha dele, eu nunca gostei dela mesmo.
No dia ele queria me matar e o pai dele não fazia nada, ignorava, se não fosse minha mãe no meio ele tinha me matado ou me machucado muito. 
Me falou muita coisa pesada, estava descontrolado, parecia drogado. 
Ai antes de começar o jogo falei ao pai dele que geralmente gente esquentadinha assim morre sem saber o porque, lembrando das atitudes, ele já começou a defender e disse que ai vinha um maior, ele tinha que cruzar os braços novamente pra demonstrar igualdade mas, não foi o que aconteceu, falei que NADA justifica violência e que se ele tivesse feito lesão corporal em mim ai a coisa ia ficar feia. 
Porque eu sou valoroso, não sou ninhada de rato que apareceu agora não. 
Chateado, com isso tudo, sai do quarto e coloquei meu abafador de ruídos e me isolei sem importar com resultados.
Quando minha raiva tinha abaixado uns 70% meu celular notificava a coletiva do técnico Abel Ferreira falando que o Palmeiras tinha sido campeão de 4 a 0.
Bem maduro, reagi humilde em silêncio.
Mas feliz com o resultado. 

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