INSANO: O PARAÍSO É UMA MENTIRA

27/05/2018
3:00 am

O entardecer provoca um somatório de mais silêncio.
As paredes parecem incendiar e o vinho que é o sangue do sagrado se acrescenta ao que está entregue como eu.
Pegando fogo, paixão, orquestra de anjos assumindo a vontade de quebrar leis.
O incenso parece se associar a pele sensível que buscava como um templo a santidade e devoção.
Os bancos viram plataformas e palco quadrado para a insanidade onde os nossos corpos se encontram.
Depois eles retornam a forma original e os fiéis estão ali.
Estamos quebrando regras mais uma vez, e Jesus com sua misericórdia nos abraça.
Corpos que se encontram embaixo de uma roupa pesada.
Um manto que é quase uma defesa social ou cultural.
Ter cuidado para o nosso olhar não entregar o nosso segredo é a lei.
Na distribuição da hóstia tem sido a sina.
Nosso ato está cada vez nais difícil de não consumar.
No mais profundo pecado encontramos a paixão enquanto buscávamos a saúde e o exílio.
Procurava a servidão, a honra o obedecer.
Jesus tende misericórdia de mim, pois o amor por esse jovem tem sido muito forte.
Humanos?
Nosso corpo tem se encaixado de forma proibida.
A punição interior é muito grande, o choro, e o nosso olhar melancólico se converte em uma sensação de envolvimento.
Um dia disse não, e ele veio dizendo que é o sentido do agora, na fuga social que se refletia a minha.
A insanidade.
Jesus porque estamos em segredo debaixo da sua casa?
Porque temos feito do seu templo, dos seus bancos um palácio de insanidade?
Aceitas senhor a nossa condição?
Senhor, estou a sofrer demais, quero abraçar esse desamparado como eu e aceitar.
Jesus?